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Segunda-Feira, 30 de Junho de 2025

UFG sugere lockdown alternado até setembro para evitar 18 mil mortes em Goiás



UFG sugere lockdown alternado até setembro para evitar 18 mil mortes em Goiás

Estudo apresentado considera que flexibilização pode gerar aumento crítico das mortes por covid-19 no Estado, que atualmente tem 435 óbitos. Ideia é de que comércio feche por 14 dias e reabra por igual período alternadamente até setembro; medida não afetaria todas as cidades


Biólogo da Universidade Federal de Goiás (UFG), Thiago Rangel, apresentou, na manhã desta segunda-feira (29) uma proposta de lockdown alternado, ou seja, fechamento de atividades econômicas por 14 dias, seguido de liberação por igual período, até o mês de setembro, em Goiás. A sugestão é amparada por uma projeção do número de óbitos feita pela própria instituição. Segundo Rangel, Goiás pode alcançar as 18 mil mortes até o nono mês do ano, caso a flexibilização seja mantida nos municípios. Goiás tem atualmente 435 óbitos registrados. A exposição abriu o encontro virtual do governador Ronaldo Caiado (DEM) com prefeitos das 246 cidades goianas para discutir o avanço da pandemia.


A mencionada estimativa se refere ao pior cenário possível para ocorrência até setembro. A média de isolamento social do estado gira em torno dos 36%, quando o recomendado por autoridades de saúde é o confinamento em 70%. “No início chegaremos a 18 mil óbitos. Esse número é inaceitável, inadmissível e deixar como está é imoral. Deixar como está não é uma opção”, relatou.


O professor disse que a demanda por leitos de UTI deve duplicar nos próximos 15 dias. “A gente não conseguiria hospitalizar o dobro de pessoas hoje por Covid-19, poderíamos ter um colapso ao final da primeira quinzena de julho. Vamos ter um pulso firme no avanço da Covid”, pediu o estudioso.


Lockdown

Com o fechamento do comércio nos moldes apresentados, a projeção de óbitos reduz para 4 mil. Segundo o estudioso o número de vidas que podem ser salvas com medidas mais rígidas, segundo ele, ultrapassa a ordem de 8 mil. “O equivalente à população de Cachoeira Dourada. No entanto, caso a situação seja mantida, Goiás precisará de 2 mil leitos simultaneos de UTI para tratar os enfermos ao final de julho.


Para o professor, a adoção do lockdown “é uma medida extremamente amarga”, mas lembrou que é preciso superar a polarização entre fechamento total e abertura para que o problema seja enfrentado. “Trago uma sugestão com 14 dias de fechamento e 14 dias de abertura até setembro. Isso não valeria para todos os municípios. É uma estratégia inteligente, coordenada para evitar um colapso”, reforçou.


Fonte: Mais Goiás

Foto: Divulgação




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