Tremores de terra foram registrados pelo Observatório Sismológico da UnB. Moradora relatou momentos de tensão: ‘Foi assustador’.
Dois terremotos foram registrados em menos de uma hora em Aruanã, na região noroeste de Goiás, ontem sexta-feira (24), de acordo com o Observatório Sismológico da Universidade de Brasília (Obsis/UnB). O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) estima que, em 2018, a cidade teria 9.635 habitantes.
O primeiro terremoto, com magnitude 3.5, foi constatado às 11h40. Ele foi detectado por 6 estações. Já o segundo terremoto, com 3 pontos de magnitude, ocorreu às 12h38 e foi percebido por 8 estações. Os tremores foram constatados em localizações diferentes. Segundo o observatório, os terremotos são considerados de baixa intensidade.
A massoterapeuta Alessandra Resio contou à TV Anhanguera o que aconteceu durante os tremores. “Balançou geladeiras, panelas. Lá onde eu estava mesmo o tremor foi um pouco assustador”, disse.
Ainda segundo o observatório, Aruanã possui histórico de atividades sísmicas. Em 1983, houve um tremor com magnitude de 4.1. Segundo a UnB, os tremores nessa região são provocados por acomodação da falha geológica.
Intensidade
A intensidade dos abalos é avaliada por meio da escala Richter – uma escala logarítmica de base 10, que atribui um número de 1 a 9 para quantificar a energia liberada por um sismo.
Em geral, eles começam a ser sentidos pela população quando ultrapassam os 3 pontos. Nessa faixa, já são capazes de mover mobílias e derrubar objetos de prateleiras, além de quebrar pratos e janelas e balançar sinos de igrejas. Árvores e arbustos também sofrem oscilações.
Quando atingem magnitude igual ou maior que 5, os terremotos causam trincas e conseguem derrubar construções mais frágeis.
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