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Sexta-Feira, 19 de Abril de 2024

Instituto de pesquisa que colocou Tonim Camargo em primeiro lugar é alvo da Polícia



Instituto de pesquisa que colocou Tonim Camargo em primeiro lugar é alvo da Polícia

 

 

A IPOP Cidades e Negócios, criada em fevereiro desse ano, é investigada pelo Ministério Publico Eleitoral por realizar pesquisas fraudulentas, com o objetivo de beneficiar alguns candidatos a prefeito do Estado

 

Na manhã dessa quinta-feira, 05 de novembro, a empresa de pesquisas IPOP Cidades e Negócios foi alvo de uma operação resultante de investigação que apura pratica de divulgação de pesquisas eleitorais supostamente fraudadas, as quais têm o claro objetivo de destacar alguns candidatos a prefeito. A empresa passou a ser investigada após o MP identificar possível fraude em pesquisas realizadas em 191 cidades goianas, entre elas Santa Terezinha de Goiás, a qual apontou o candidato Tonim Camargo com uma vantagem sobre os outros dois candidatos completamente desproporcional à realidade do atual cenário político naquele município, um dos principais indícios de que a pesquisa realmente é fraudulenta e que o intuito claro, é de favorece-lo. A pesquisa era tão fraudulenta, que a mesma apontou a Karla do Sillas como candidata antes mesmo de seu registro junto ao TRE.

 

Vale ressaltar, que de acordo com matérias veiculadas em diversos veículos de comunicação do Estado, esse mesmo grupo desarticulado pelo MP goiano atuou com o mesmo esquema no Estado de São Paulo, nas eleições de 2016, percorrendo os municípios para realizar e divulgar essas pesquisas, e que a mesma também responde várias ações em São Paulo pelo cometimento do mesmo crime eleitoral. A IPOP Cidades e Negócios foi criada em Goiás em fevereiro desse ano e percorreu 191 dos 246 municípios goianos, realizando 349 pesquisas. O que chamou a atenção do MP foi o fato de que essas pesquisas são declaradas sem custos para os candidatos, como se esses custos tivessem sido arcados exclusivamente pela empresa, que alega ter investido mais de R$ 700 mil reais para sua produção, haja vista que cada uma custa R$ 2 mil.

 

De acordo com o promotor que investiga o caso, a IPOP fazia cadastro de pesquisas junto ao TSE, só que as informações não eram verídicas e, teoricamente, o candidato beneficiado não contratava a empresa, pelo menos na declaração que a empresa entregava. Contudo, em apuração do MP, ficou constatado que houve sim pagamento por parte desses candidatos apontados liderando nas pesquisas, muitos deles com uma frente bem a além da realidade. O MP disse ainda que a empresa cometeu um crime eleitoral e vai responder por esse crime. Ainda afirmou que o trabalho vai seguir para identificar quais desses candidatos realmente fizeram pagamentos, os quais, após identificados, devem sofrem várias penalidades, entre elas uma ação de impugnação de mandato eletivo, ou coisa semelhante.  




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