Outras quatro pessoas também são alvos da ação do Ministério Público Eleitoral
O Ministério Público Eleitoral (MPE) entrou, em novembro, com uma ação de investigação eleitoral por suposta compra de votos em Nova Iguaçu de Goiás pelo prefeito eleito, José Ribeiro de Araújo, mais conhecido como Zé do André (PP). A denúncia é analisada pelo juiz Leonardo Naceff Bezerra.
Segundo o MPE, uma testemunha disse “que no dia 14/11 aproximadamente 19h, foi até a residência do seu Adalberto, secretário de saúde, tendo sido recebido pelo próprio secretário e fica conversando esperando (uma pessoa); durante o tempo que aguardava recebeu promessa de que seria ajudado, que construiria sua casa, durando mais ou menos três minutos”. Chegaram, então, três pessoas, que entraram o dinheiro um terceiro, que repassou a esta testemunha. Outra pessoa confirmou o assédio.
Na ação, o Ministério Público pediu ao juiz “que sejam negados ou cassados os diplomas e aplicada a multa respectiva, (…) a fim de que seja declarada a inelegibilidade dos representados para as eleições a se realizarem nos 8 (oito) anos subsequentes à eleição em que se verificou, além da cassação dos diplomas, em face do abuso de poder econômico”. Além do prefeito, a ação foi protocolada contra o vice eleito e mais três pessoas, inclusive do atual quadro secretário da prefeitura: secretário de saúde do município, Adalberto Ferreira Borges; assistente social, Rafaela Carvalho Ferreira; e a professora e coordenadora de uma escola municipal, Dalmirene Lopes de Oliveira.
O Mais Goiás tenta o contato do prefeito eleito Zé do André para ouvir a versão dele. O espaço permanece aberto. O portal também ligou no celular informado no site da prefeitura (62 98244-2978) para pedir um posicionamento sobre os investigados da atual gestão, mas o telefone caiu direto na caixa. Caso haja interesse, a matéria poderá ser atualizada.
Fonte: Mais Goiás
Foto: Divulgação