QUEDA - Cidade que já esteve entre as 15 melhores cidade do País com destaque na Gestão Fiscal, agora ocupa o 249º no índice Firjan
A falta de investimentos levou Aparecida de Goiânia a despencar no índice Firjan de Gestão Fiscal (IFGF). O levantamento que avalia a saúde financeira dos municípios brasileiros, revelou que nos últimos anos o volume de recursos aplicados na cidade caiu de forma assustadora. Nacionalmente o município que ocupou a 15º posição em 2016, mas caiu para 249º em 2020. O ranking demonstra o contraste entre a gestão de Maguito Vilela e de seu sucessor, Gustavo Mendanha.
Em 2019 Gustavo Mendanha ainda desfrutava do legado de Maguito Vilela frente a gestão da cidade, e por isso conseguiu se segurar na 26º posição do ranking. Mas, de um ano para o outro, caiu 223 posições.
A nota também demonstra forte queda no índice quando a cidade é comparada somente com cidades goianas. Em 2019 a cidade estava em 3º no ranking estadual. Acabou caindo para 8º em 2020.
Com base em dados oficiais, o IFGF analisa as contas das cidades brasileiras por meio de quatro indicadores, que inclui autonomia e gastos com folha de pagamento. Os problemas de Aparecida de Goiânia se destacam no quesito “investimento”. Quando se avalia a situação dos investimentos da cidade, conforme a pesquisa, Aparecida de Goiânia está condição amarela, que a colocada como sendo de “dificuldade”.
O presidente do MDB em Goiás, Daniel Vilela, afirmou em entrevista que o prefeito de Aparecida, Gustavo Mendanha (sem partido), “se perdeu” entre “lives e likes” e não conseguiu manter o nível da administração que sucedeu de seu pai, Maguito Vilela. “Esse índice Firjan (de Gestão Fiscal) só mostra que administração pública não tem segredo. Gestão pública demanda trabalho e foco, mas a gestão do Gustavo é mais preocupada com likes e lives. Isso não se sustenta. Quando se vai para um caminho artificial como em Aparecida, essas coisas vão se tornando mais claras com o passar do tempo”, dispara Daniel, citando o levantamento divulgado recentemente e que aponta para uma queda do município no ranking nacional (da 26ª para 249ª posição em comparação com 2019.
Também ficou demonstrado recuo nos investimentos (de 0.8367 para 0.5367). “Eu vi a justificativa dele, citando que os recursos foram destinados para enfrentar a pandemia. Todas as cidades investiram na pandemia, mas só Aparecida que despencou 223 posições. Tem alguma razão nisso. As grandes obras e os grandes investimentos foram planejados e executados pela gestão do meu pai. Você não encontra uma obra estruturante desta gestão. Houve por parte do Gustavo, nos últimos meses e anos, uma dispersão da essência da gestão pública, que é trabalho e foco”, completa.
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