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Domingo, 12 de Outubro de 2025

Prefeito de Campos Verdes, Haroldo Naves comemora decisão da Justiça contra mineradora



Prefeito de Campos Verdes, Haroldo Naves comemora decisão da Justiça contra mineradora



Contaminação do Rio dos Bois, supostamente provocada pelas atividades da Mineradora Maracá Indústria e Comércio S/A, tem causado prejuízo aos moradores da cidade

DECISÃO - O prefeito de Campos Verdes, Haroldo Naves (MDB), comemorou a decisão do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO), por meio da Comarca de Santa Terezinha de Goiás, que acatou pedido de ação civil, ajuizada pelo município, contra a Mineradora Maracá Indústria e Comércio S/A.

“Recebemos essa decisão com alívio porque estávamos extremamente preocupados com a questão da contaminação já há alguns anos”, disse o prefeito ao Diário de Goiás. “Um relatório médico apontou aumento de algumas doenças renais e gastrointestinais.”

A cava de exploração da mineradora fica próxima ao Rio dos Bois, suspeito de estar contaminado. Por isso, a Saneago interrompeu a captação de água, o que provocou irregularidades no abastecimento de moradores em Campos Verdes.

Na decisão, consta que, conforme informado pelo município, a captação de água ocorre “abaixo da lagoa de dejetos da mineradora, o que leva a crer ser o suposto motivo de contaminação”.

Haroldo Naves afirmou também que a ação foi preventiva para evitar um desastre maior. “Como não tínhamos acesso à mineradora, não há como medir o risco de rompimento da barragem, mas tudo indica que ela não está funcionando corretamente.”

O TJGO determinou que a Maracá tome as seguintes providências: entregar, em até 15 dias, o Plano de Ação de Emergência para Barragem de Mineração e esclarecimentos técnicos sobre a segurança da barragem de rejeitos; garantir acesso de técnicos da Prefeitura de Campos Verdes à área de extração dos minérios; pagar exames laboratoriais a 3.030 moradores da cidade; e reduzir 30% de sua atividade para diminuir o lançamento de metais pesados no rio.

De acordo com o prefeito, será pedida, ainda, uma indenização de R$ 151 milhões por danos materiais, o que representa cerca de R$ 50 mil para cada morador.
A reportagem entrou em contato com a mineradora Maracá, mas os telefonemas não foram atendidos. O espaço está aberto para manifestação.

Fonte: Diário de Goiás 
?: Divulgação 




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