Prefeitura de Campos Verdes não foi alvo das investigações sobre fraudes em licitações

Segundo o MP-GO, a operação mira uma suposta organização criminosa suspeita de envolvimento em fraudes a licitações e Prefeitura de Campos Verdes não era alvo.

Com objetivo de combater um esquema criminoso de fraudes em licitações, desvios de recursos públicos e lavagem de dinheiro, a 2º fase da Operação “Limpeza Geral”, do Ministério Público de Goiás (MP-GO) identificou ações fraudulentas em vários municípios goianos. O grupo, segundo investigação, usava “laranjas” para simular concorrência em licitações.

Até o momento, foram encontrados indícios de fraudes em pelo menos 33 cidades, com 22 mandados de prisão preventiva e 50 de busca e apreensão. A cidade de Campos Verdes não é alvo do esquema.

Em nota ao Goiás Notícia, a Prefeitura de Campos Verdes informou que não foi citada, intimada e sequer notificada por qualquer autoridade pública ligada à investigação.

“Não houve qualquer medida judicial nas suas dependências, bem como contra seus gestores”, afirmou.

A nota esclarece ainda que o que ocorreu “foi uma busca e apreensão em imóvel residencial particular de um empresário que não tem qualquer ligação com a atual gestão do município de Campos Verdes”.

Esquema

Apurou-se que o grupo criava empresas de fachada que, mesmo sem estrutura, possuía um vasto rol de atividades em seus contratos sociais, como oferecer serviços e bens que iam desde locação de equipamentos e estruturas para shows e eventos, cantores sertanejos, além de fornecimento de mão de obra e materiais hospitalares destinados ao combate da Covid-19.

De acordo com o MP-GO, os suspeitos alvos da operação receberam, entre 2015 e 2022, mais de R$ 300 milhões em empenhos pagos pelos municípios.

A operação já resultou no sequestro e bloqueio de bens no valor de R$172.103.335,03 em a 26 investigados e 21 empresas.

As prisões e as buscas e apreensões estão sendo cumpridas nos seguintes municípios:

Goiânia, Aparecida de Goiânia, Anápolis, Nerópolis, Leopoldo de Bulhões, Campo Limpo de Goiás, Silvânia, Pirenópolis, Luziânia, Iporá, Rubiataba, Araguapaz, Uruaçu, Crixás e Palmas (TO).

Veja os investigados no processo:

Wingleisson José Araújo Barreto

Haryane Oliveira Araújo

Rene Rodrigues Silva

Roque Pires Gonçalves Eirelli – Me

St Martin Interiores Eirelli

Diogo C. Faria Serviços Prestacionais – Me

Tay Comércio e Serviços

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Top Taty Produções e Eventos Eirelli – Me

Única Locação e Serviços Eirelli

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